terça-feira, 25 de maio de 2010

Ninguém Regula a América

Na manhã, do dia 11 de setembro de 2001, um Boeing 767-200, decolou de Boston, rumo a Los Angeles, mas foi desviado e chocou-se com a torre sul do World Trade Center, em Nova York. Logo em seguida, outra aeronave, atingiu a torre norte do prédio.
Em Washington, outro avião chocou-se numa parte do edifício do Pentágono. No Estado da Pensilvânia caiu mais uma aeronave, dessa vez um passageiro conseguiu ligar para a emergência: “Fomos sequestrados! Isso não é um trote!"A Força Aérea tinha ordens para abater aviões sequestrados. Horas depois um carro-bomba explode perto do Departamento de Estado na capital americana. Até hoje os esclarecimentos sobre os atentados deixaram dúvidas.
O então presidente George W. Bush, naquele dia estava numa manobra publicitária na Flórida, tirava fotos com crianças em sala de aula, mesmo informado pelos seus assessores que o país era atacado, permaneceu sentado lendo um livro infantil.
Dias antes dos atentados, Bush teria recebido um relatório sobre supostos ataques, mas não acionou a defesa, pelo contrário vários membros da família Bin Laden, tiveram permissão especial do governo para sair dos EUA, escancarando a relação entre as famílias Bush e Laden.
Na madrugada do dia seguinte, Cabul, capital do Afeganistão é atacada, os norte-americanos negaram o bombardeio ao país suspeito em ter originado os atentados em Nova Iorque.
Em março de 2003 os ianques apoiados pela Austrália, Dinamarca, Itália, Espanha, Reino Unido, Portugal e a Polônia, invadiram o Iraque, sem passar pela aprovação do Conselho de Segurança da ONU, justificando que aquele país estaria desenvolvendo armas de destruição massiva e haveriam ligações entre Sadan Huissein e Al-Qaeda. O governo brasileiro não apoiou a invasão.
Nas eleições de 2008 nos EUA, saiu vitorioso Barack Obama. Em um ano de governo, o desemprego atingiu o maior nível em 26 anos, dados do FBI apontaram que a cada 15 segundos há um arrombamento e em cada 27 segundos há 27 furtos de veículo, ocorre um assalto a cada 34 segundos, um roubo por minuto, um estupro em 6 minutos e um assassinato a cada 34 minutos. O Departamento de Agricultura, revelou que 35 milhões do americanos passam fome, sendo 3 milhões de crianças e 12 milhões de jovens estão com a segurança alimentar comprometida, à beira da fome.
Os EUA é o único país a lançar a bomba nuclear na história mundial, seu alvo na Segunda Guerra Mundial foi Nagasaki e Hiroshima no Japão. Na tentativa da história não se repetir, o Brasil a Turquia e o Irã fecharam o Acordo de Teerã, que prevê a transferência de 1.200 quilos de seu urânio á Turquia, sendo que em um ano, o país persa receberá em troca, 120 Kg de urânio enriquecido a 20%, índice adequado apenas para uso médico.
Um dia após o acordo, a Secretária de Estado dos EUA, Hillary Clinton anunciava uma nova sanção ao Irã, apoiado pelos quatro membros do Conselho de Segurança da ONU.
Obama realizou diversas ligações aos presidentes dos países agendados pelo governo brasileiro horas antes dos encontros com Lula. O intuído era desconstituir a liderança latino-americana ao apoio do acordo nuclear. Porém, há 15 dias antes do acordo, Obama afirmou numa carta dirigida ao Presidente Lula que o acerto da troca de combustível nuclear com Irã criaria “confiança”.
Os americanos demonstraram sua frágil política diplomática, tentando em vão desconsiderar o acordo firmado em Teerã, mas logo foi desmascarado, pois a carta de Obama aprovava o acerto.
A atenção mundial voltou-se ao caso da energia nuclear, caindo no esquecimento o vazamento de óleo no Golfo do México em abril. Segundo a Universidade Estadual da Flórida, calculá-se que já foi liberado ao mar mais de 9 milhões de g/alões/, cinco vezes maior que o anunciado pelos EUA.
Enquanto isso o mundo observa a atrapalhada norte-americana que ao invés de usar a diplomacia, mais uma vez usa a força e poder para garantir sua hegemonia nuclear, deixando de lado o meio- ambiente. Talvez seja por isso que ninguém regula a América do Norte.

Miguel Idiart Gomes
Graduando de Ciências Sociais - UNISINOS

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