quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Atividade em Gravataí MMM - 27-01 Hoje!


Do Blog da Marcha Mundial das Mulheres...


A Marcha Mundial das Mulheres está presente no Fórum Social Mundial desde o início de seu processo de organização onde nossa história está entrelaçada com a do Fórum Social Mundial.



Acreditamos que o FSM é uma espaço importante para estabelecer alianças com outros movimentos sociais para aglutinarmos forças em torno de temas comuns. Somos um movimento antiglobalização e antipatriarcal, e tornamos públicas nossas resistências e alternativas através de mobilizações em passeatas, formação e educação popular e de construção coletiva de novas formas de expressão.






Queremos conectar as feministas de diferentes partes do mundo que acreditam na necessidade de organizarem-se localmente e atuar juntas para combater as realidades globais, que são o patriarcado, o machismo, a lesbofobia, o imperialismo, racismo, neoliberalismo e neo conservadorismo.


A MMM, através de suas coordenações nacionais e do Secretariado Internacional, tem organizado mesas, seminários e ações sobre diferentes temas, de acordo com as diferentes edições do Fórum, tais como assembléia de mulheres, assim como temos um papel ativo nos acampamentos da juventude e na assembléia dos movimentos sociais. ainda mais na criação e manutenção da Assembléia dos Movimentos Sociais. A Marcha esteve presente em todas edições do FSM e em muitos Fóruns regionais e nacionais.
No processo do FSM, a MMM ampliou sua visibilidade, fortalecendo sua presença em muitos países e regiões do mundo, construiu alianças com os movimentos sociais e com outras organizações feministas. O Fórum também é um espaço privilegiado de formação política para as militantes da MMM.






E é com este espírito que estamos novamente participando deste FSM 2010, onde elegemos a cidade de Gravataí para realizar uma Plenária da Marcha Mundial das Mulheres. A cidade não foi escolhida ao acaso, mas porque queremos fortalecer os núcleos da MMM e neste momento achamos que é Gravataí que merecia nossa mobilização neste momento. Segundo porque lá temos uma cidade onde a gestão é feita por uma mulher comprometida com a luta das mulheres e a luta feminista.



Estamos convocando a todas as mulheres a participarem conosco desta cosntrução, participando das atividades que vamos divulgar aqui (outras atividades estarão disponíveis no sitio do FSM - http://www.fsm10.org.br/)

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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Presidente Lula visita o RS para dialogar com a Militância.

O PT diponibilizará o transporte da militância até Porto Algre.
Interessados devem entrar em contato com a sede do PT
pelo telefone: 34211548

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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Programação Acampamento Intercontinental da Juventude 2010

Pessoal, confiram a programação do Acampamento Intercontinental da Juventude do Fórum Social Mundial 2010, no link:

http://acampamentofsm.org.br/category/atividades/

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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Só uma luta de longo prazo resolverá.

Por Márcio Pires

Um diagnóstico totalmente preocupante. Se falarmos em área invadida não tem nenhum grupo de esquerda, nem partido comandando essa gigantesca invasão que ocupa entre 20% a 25% dos domicílios das principais cidades brasileiras, Portanto, a invasão de terra se torna comum e rotineira e a sociedade insiste em não ver esse fato.

A realidade é que as periferias são as que mais crescem em todas as cidades, estamos perdendo população urbana e ganhando população nas áreas de proteção dos mananciais,ou em áreas de risco, e tem gente que diz “tem que tirar porque está fora da lei”, as pessoas não estão lá porque são inimigas da lei e do meio ambiente, mas porque não cabem nem no mercado. As políticas públicas não cuidaram disso e por que elas vão para as áreas de proteção dos mananciais? Porque essa não interessa ao mercado. Em área que interessa ao mercado, a lei se aplica. Nas demais, não.

Qual o principal problema nisso tudo? Esse adensamento está trazendo problemas gravíssimos que impactam muito a saúde, por exemplo, as doenças respiratórias. Estamos falando verdadeiras invasões, onde um quarto fica no piso, cercado de construção por todos os lados, dormindo em cima de lajes e abaixo de lonas! Isso gera uma insalubridade muito grande.


Não é porque você pode eleger prefeito bem intencionado, ter planos e leis que se resolverá o problema habitacional. O problema é da valorização fundiária, da especulação, da nossa elite não conseguir conviver com os pobres. Há uma regra de fogo, de exclusão e de segregação nas cidades brasileiras, e da desigualdade sobre o uso do solo urbano.


O governo federal retomou a política de saneamento com o Projeto Piloto de Investimentos (PPI) de R$ 3 bilhões. Quanto à política habitacional, foi praticamente desenhada uma nova. Os investimentos começam em 2004 e crescem sem parar até chegar aos dias atuais. Portanto, o governo Lula começou essa retomada.


Agora (com a Minha Casa, Minha Vida) enfim é que a retomada ganha alguma expressão, mas ainda é pouco para o enfrentamento do tamanho do problema. A questão fundiária é uma delas.. Até existem prefeitos que querem resolver o problema, mas aí enfrentam o patrimonialismo que está na Câmara Municipal, no mercado imobiliário.


A Solução depende muito de grandes mudanças que estão na essência da alma brasileira, precisamos de transformações social, portanto só uma luta de longo prazo resolverá as mazelas que nos afrontam cotidianamente.



Márcio Pires

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quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Jovens fazendo a diferença...



Nesta primeira quinzena de 2010 o companheiro da juventude do PT e militante da luta LGBT em Gravataí, Leandro Consoni, assumiu como Secretário de Serviços Urbanos da Prefeitura Municipal de Gravataí, onde é Chefe de Gabinete, em cobertura às férias do titular, Juarez Fialho.

O que nos traz até aqui, é a necessidade de noticiar, de saudar e principalmente de exteriorizar nosso orgulho enquanto jovens militantes de um partido de esquerda, que luta diariamente contra as mais cruéis formas preconceito.

Existe hoje um discurso comum de que o preconceito não existe mais, e coisas do tipo, mas enquanto militantes desta causa, podemos dizer: o preconceito ainda existe sim, e não apenas nas sutilezas do dia-a-dia, como também de forma escancarada e desrespeitosa.

Por estas razões é que a juventude permanece insistente nesta bandeira que muita caminhada ainda há de ter, visto que muitas conquistas já foram iniciadas pelas pessoas que suaram até o movimento chegar onde está, e até os níveis de debates públicos chegarem onde estão.

Leandro Consoni trabalha na Secretaria de Serviços Urbanos da cidade, e desempenha um importante papel político e social dentro da temática de sua secretaria. Nas esferas da Prefeitura, vem sendo respeitado por todos e mostrando um trabalho competente para a cidade.

Daí a necessidade mais uma vez, de reafirmar um projeto-político e social de esquerda, como o que viemos implementando na Prefeitura de Gravataí, hoje na gestão de Rita Sanco, pois dificilmente teríamos tantas aberturas para a diversidade e o diálogo, se não houvesse comprometimento ideológico identificado com um projeto de esquerda para a cidade e também para a sociedade como um todo.

E que venham cada vez mais jovens das mais diversas lutas!!!!

Na foto, Leandro Consoni, e na foto seguinte, parte da JPT no Parcão de Gravataí, junto à Prefeita Rita Sanco, na III Parada Gay da cidade.

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terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Por Osvaldo Russo

Para o mundo da política e o projeto de nação que queremos, 2010 promete ser o ano das nossas vidas, estejamos nós no apoio ou na oposição ao governo Lula. Se for uma eleição polarizada, como tudo indica, escolheremos entre duas propostas que a mídia insiste em apresentar muito próximas, mas que na prática possuem sinais trocados.

Pela primeira vez, desde a redemocratização do país, com Lula não inscrito na cédula eleitoral, a oposição liderada pelo PSDB acha que se perder a oportunidade de desalojar o PT do governo federal, poderá ficar mais uns dezesseis anos fora do poder. Exagero ou não, é assim que o tucanato sente, por mais que não confesse.

De outro lado, com o presidente batendo recorde de aprovação, os petistas têm claro que se perderem a eleição, o que estará sendo derrotado não é figura do Lula, mas o nosso projeto de nação construído ao longo de 30 anos de história do PT e de seus aliados de esquerda e centro-esquerda. Exagero ou não, é assim que nós petistas sentimos.

Em relação à política econômica, os tucanos e a extrema esquerda irão dizer que Lula e o PT mantiveram a política de FHC e do PSDB. Ainda que não tenha havido ruptura com a política econômica anterior, progressivamente foram feitos ajustes e mudanças que consolidaram a estabilidade macroeconômica do país, mas com um diferencial fundamental: voltamos a crescer economicamente gerando empregos e distribuindo renda, o que quebrou um mito econômico propalado por economistas conservadores.

Além disso, ao contrário do passado, o Fundo Monetário Internacional não mais dita ou receita sobre o nosso destino enquanto nação soberana. Ao lado da credibilidade econômica, antes subtraída, a política externa brasileira, altiva e independente, coloca o Brasil como país que exerce liderança mundial, em especial na América Latina, aonde o receituário neoliberal vem sendo substituído por projetos nacionais e regionais de desenvolvimento. Nesse sentido, a liderança do presidente Lula tem favorecido as mudanças políticas e econômicas, consistindo em fator de estabilidade na região.

Não é à toa que Lula vem sendo homenageado e enaltecido pela imprensa mundial, como os jornais Le Monde e Financial Times. O jornal francês conferiu-lhe o título de personalidade do ano e o britânico elegeu o presidente brasileiro como uma das 50 personalidades que moldaram a década no mundo.

Em relação à política social, há flagrante diferença com a política tucana, por mais que FHC insista em afirmar que deu início às políticas atuais. A diferença não é só de escala, mas de conteúdo e, sobretudo, de institucionalidade. Os programas sociais estão se constituindo em políticas públicas permanentes garantidoras de direitos da cidadania.

No início, em 2003, o governo criou estruturas administrativas com status ministerial voltadas às políticas para as mulheres, os direitos humanos e a igualdade racial, priorizando as lutas sociais contra o preconceito, a discriminação e a violação de direitos. Ao mesmo tempo, recriou o Conselho Nacional de Segurança Alimentar (Consea) que havia sido desfeito em 1995 pelo governo FHC. Em 2004, criou o Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, com a responsabilidade de coordenar as políticas de segurança alimentar e nutricional, transferência de renda, à frente o Bolsa Família, e assistência social, à frente o SUAS implantado em 2005.

O SUS é uma conquista do povo brasileiro e nunca se investiu tanto em saúde pública, mas é preciso fazer mais e melhor. Na educação, criou-se o Fundeb e fixou-se o piso nacional dos professores. O Prouni garantiu aos estudantes de baixa renda o ingresso na universidade. A educação profissional foi retomada e ampliada, mas ainda precisamos fazer mais e melhor porque educação é direito de todos e passaporte para o futuro.

Essas políticas sociais juntamente com a geração de empregos, o aumento real do salário mínimo, o Luz para Todos e a ampliação do crédito para a agricultura familiar possibilitaram a redução da pobreza e da desigualdade social, favorecendo a melhoria da qualidade de vida da população, em especial dos mais pobres e residentes no campo.

O Censo Agropecuário do IBGE, pela primeira vez, revelou em 2006 a importância estratégica da agricultura familiar na produção de alimentos e na geração de empregos. Nesse sentido, a reforma agrária precisa ganhar idêntico impulso e centralidade, com a aprovação dos novos índices de produtividade e a ampliação das desapropriações das grandes propriedades improdutivas ou que não cumpram a sua função social.

O aquecimento do mercado interno é uma realidade, quer pela política de transferência de renda, redução dos juros e aumento do crédito, quer pela política de investimentos em infra-estrutura e habitação. Em 2010, as políticas públicas, a exploração das novas fontes de energia, o papel do Estado e o modelo de desenvolvimento sustentável estarão em disputa na sociedade. Como em 2006, o movimento sindical e os movimentos sociais serão interlocutores privilegiados nessa escolha política e no caminho que o Brasil precisa continuar trilhando para consolidar e aprofundar as mudanças.

Osvaldo Russo é estatístico e coordenador do Núcleo Agrário Nacional do PT

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